Após usá-lo, não jogue o seu pastor no lixo. Naquele dia quando você precisou de alguém, foi ele quem te ajudou. Seria isto um conselho ou uma triste constatação?
Quando a sua família precisou de apoio ou quando alguém
esteve enfermo, quem estava presente e estendeu a mão? Quando a morte levou um
ente querido seu, quem estava presente e te abraçou? Quem visitou a tua casa, tratou bem a tua família, dividiu
com ela o pão, entoou canções, orou com fé, ungiu com amor, levou uma Palavra
de esperança e salvação? Quem compartilhou com você e sua família momentos de
alegrias, de tristezas, de conquistas ou de angústias?
Enquanto pastores são feridos covardemente, mercenários
esbanjam arrogância e vaidade, regozijando-se em propagandas, conveniências e
muita bajulação. Se você não consegue perceber a diferença entre um pastor e
um mercenário, então reveja os seus conceitos e pare de exigir dele o que você
é incapaz de dar ou fazer pelos outros.
Assim como você, o pastor tem sentimentos, não o trate como
um robô ou uma máquina. Não são poucas as vezes que ele está ou se sente
sozinho. Ore pelo seu pastor! Ame-o, não pelo “título” que ele tem, mas por
quem ele realmente é! Ele não é um objeto, ele não é descartável, ele é um
amigo que Deus te deu. Pense nisto.
Pr. Elder Morais